quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Torridos Acordes Parte XIII

_Oh ma belle, se continuar me beijando assim, irá para cama sem comer.

Ela sorriu, desvencilhando-se dos braços dele.

_Não, eu estou faminta, não me lembro de ter sentido tanta fome em minha vida.

Piscando para ela, ele comentou malicioso:

_É o amor ma belle, que desperta todo tipo de apetite. Preparei um banho quente pra você, encontrará o básico, não costumo receber moças aqui. Não na ultima semana. Piscou para ela, divertido.

_Ora seu..., deixa pra lá.

Comeram o apetitoso jantar preparado por ele. Laura de fato, esquecera que havia vida fora daquela casa perdida no meio do nada.

_Rian, precisamos terminar algo que começamos na ultima vez que nos vimos.

_Será um enorme prazer ma belle, disse lhe lançando um olhar guloso e um sorriso cheio de malicia.

_Oh! Não estou falando disso!

Laura ficou completamente sem jeito, ao imaginar o que ele havia entendido.

_Da ultima vez que nos vimos, eu estava tentando resistir a você petit.

_Eu falo da musica que iríamos executar a quatro mãos, olhei a partitura e definitivamente, não a conheço.

_É que ela foi composta recentemente, ma belle, e conta a estória de um professor que se apaixona loucamente por uma aluna, jovem, bela e desejável.

_Voce...

Ela estava emocionada com aquela revelação.

_Sim, Laura, eu a compus para você. Venha comigo.

Ele a levou à sala de musica e sentou-se ao piano, havia uma partitura aberta.

_Sente-se aqui, ao meu lado.

Laura aconchegou-se a ele e examinou a partitura.

_Mas, é ela, a musica.

_Eu a estava tocando, quando ouvi uma linda garota desesperada esmurrando minha porta.

Mais uma vez ela sorriu, aquele sorriso aberto, encantador.

_Eu a invocava Laura, chamava de volta seu sorriso, seu cheiro, suas mãos delicadas. Eu a queria de volta cherrie. E você veio pra mim.

_Se continuar me falando essas coisas, não vou conseguir tocar uma nota.

Agora era ele quem sorria.

_Ora, que insaciável!

_Pare com isso Rian, protestou ela, vermelha de vergonha.

_Então, pronta?

_Sim.

Começaram a executar a musica, Laura mais uma vez se deixava levar pelas notas, era novamente aquela mulher autoconfiante e segura que costumava ser quando estava ao piano. Concentrada, seria e, ao mesmo tempo suave. Os dedos ágeis escorregavam pelo teclado.

Agora ele podia aspirar o cheiro dos cabelos, soltos, macios, descendo-lhe pelos ombros.

_Esta enferrujada cherrie. Brincou quando ela errou uma nota.

_É que meu professor fugiu de mim.

De repente ele interrompeu a musica, puxando-a para seu colo.

_Nunca mais a deixarei, juro pela minha honra querida. Agora, vamos terminar aquele outro assunto que começamos...

Novamente as bocas se uniram. O beijo era urgente, como se um longo tempo houvesse passado entre eles. Rian lhe afastava os cabelos, beijava os ombros, o rosto, para novamente se apossar dos lábios, as mãos se insinuavam por baixo da camisa e Laura gemeu quando alcançaram os seios, despertando-a mais uma vez para o desejo. Virando-a de frente para si, com as costas apoiadas no teclado, Rian começou desabotoar-lhe a camisa lentamente, já não tinha pressa, queria admirar-lhe. Era deslumbrante a visão dos seios à luz do fogo e das velas, os cabelos ondeando pelos ombros, Laura de olhos cerrados, completamente receptiva. Terminou de despi-la e era a visão mais bela de todas, a cintura estreita, o ventre liso, e sexo convidativo, a penugem clara e macia era um convite ao toque, aos beijos.

Continuou beijando-lhe o pescoço, o colo, até alcançar os seios rijos, roçando os lábios, aponta do nariz, Laura gemia muito baixo, quase suspiros, ele ouvia seu coração pulsar acelerado, enquanto as mãos desciam pelas costas e afagavam–lhe os cabelos. Finalmente a boca capturou um mamilo, e aos movimentos da língua dele, Laura sentiu o mundo girar. Rian sugava-lhe os seios, contornava-os com a língua ávida, desenhava-lhe com a boca as formas sutis. Ela o segurava pelos cabelos, movia o corpo em busca do toque e dos beijos de Rian, seus gemidos aumentaram quando ele a tocou na intimidade febril.

_Eu a quero ma belle!

Laura o ajudou a livra-se das roupas, também ela ansiosa pela posse, sentia seu corpo queimar, já começava reconhecer os sinais do desejo.

Ele a posicionou em colo, enquanto a possuía delicadamente, Laura ansiava por mais, comprimia o corpo contra ele, intuitivamente o buscava.

_Calma ma belle, sussurou-lhe ao ouvido, é uma delicia senti-la assim, sedenta, mas não queremos que se machuque.

Lentamente a puxou para si, suspirando de satisfação ao sentir-se completamente dentro dela, a visão de Laura sobre seu corpo era alucinante, o jeito como ela se movia, o balanço dos seus cabelos. Rian a segurou pelo quadril e começou a conduzi-la e, logo pode concluir que ela era uma excelente aluna, não só de piano. Logo ela controlava seus próprios movimentos. Buscando-o, envolvendo-o. ele se esforçava para controlar o desejo, queria amá-la demoradamente. A provocava, beijava seus seios, acariciava sua cintura, a segurava com firmeza contra seu corpo. Não demorou para que juntos atingissem o orgasmo.










Torridos Acordes - Parte XII

_Há alguns anos, eu me apaixonei perdidamente por uma jovem, éramos jovens e eu apenas havia começado meus estudos de piano, planejamos nos casar.

Laura sentiu uma pontada de ciúme e encolheu-se um pouco.

_Fui falar com os pais dela, e depois de ouvir meu pedido eles me expulsaram e mandaram para um internato. Eu era pobre e, segundo os pais de Isabella, esse era o nome dela, eu não seria um bom marido, eles arranjaram para que ela se casasse com um rapaz muito rico, no convento mesmo, contra sua vontade, eu tentei incessantemente achá-la, mas não tive êxito. Soube algum tempo depois que Isabella suicidou-se, no dia do casamento, na carta que ela deixou, endereçada a mim, contava que me esperou até o ultimo momento.

_Oh! Rian, que tragédia horrorosa! Me perdoe querido, por chamá-lo de covarde, se eu soubesse...

_Entende a minha fuga agora? Eu tive medo Laura, medo que tudo se repetisse.

Laura o sentiu apertar o abraço em volta dela. Como ele não deve ter sofrido todos esse anos.

_Você não teve culpa.

_Eu estive prestes a abandoná-la também Laura, se você não tivesse vindo aqui, minha linda maluquinha. Eu quase enlouqueci longe de você ma belle.

_E agora Rian, o que faremos?

_Se seus pais não me aceitarem, vão deserdá-la. Mas se você me aceitar meu amor, sempre haverá para onde ir.

_Eu já o aceitei, desde o primeiro momento, e com você meu amor, eu vou pra qualquer lugar.

Adormeceram sentindo o calor um do outro. Amanha, seria outro dia.







Laura despertou sozinha, por um momento sem saber onde estava. Demorou alguns segundos para entender porque estava nua em uma cama que não era a dela. Olhou a sua volta, as recordações voltaram e, junto com elas, veio também um calafrio que percorreu todo seu corpo. Estava na casa de Rian e eles haviam feito amor!

Percebeu uma camisa cuidadosamente estendida em uma cadeira ao lado da cama, tentou cobrir-se da melhor maneira possível, deu graças por ser pequena e a camisa chegar-lhe aos joelhos, embora ainda se sentisse exposta por estar sem a roupa de baixo. Seguiu um som cadenciado e foi encontrá-lo na cozinha, um cheiro delicioso tomava conta do ambiente. Parou na porta, sem saber ao certo o que dizer ou fazer, ele voltou-se para olhá-la. Não conseguiu disfarçar o brilho de desejo que atravessou seus olhos ao vê-la quase nua. Estaria mesmo ali em sua casa, pensou se não estava sonhando.

_Venha ma belle, precisa comer alguma coisa.

_Rian, eu preciso voltar para casa, meus pais...

Ele já estava silenciando-a novamente com um beijo. Oh! Como resistir àqueles beijos, como lembrar de que existia mais alguma coisa no mundo senão o calor daquele corpo e daqueles beijos?

_Laura, é noite, o céu está desabando, além do mais, ma belle...

Aproximou os lábios de seu ouvido e disse-lhe como um carinho

_...você está em casa.

_Rian, não podemos..., não é assim tão fácil

Ele afastou-se um pouco para olhar nos olhos dela.

_Laura, amanhã irei falar com seus pais, não para pedi-la, mas para comunicar-lhes que você já é minha. A menos que..., sua voz falhou, a menos que você não me queira petiit.

_Se não o quisesse, teria me arriscado tanto vindo aqui?

_Então minha querida, está pronta? Se seus pais não aceitarem nosso casamento, eu irei raptá-la.

_Não será preciso, eu irei com você de bom grado.

Mais uma vez ele buscou seus lábios e a envolveu num beijo terno, que logo foi se tornando mais exigente e ousado, a consciência de que ela estava nua embaixo da sua camisa, fez com que seus instintos despertassem, mais uma vez seu corpo dava sinais de que a desejava.

Torridos Acordes - Parte XI

Ele a puxou para mais perto, as mão guiando-lhe o quadril, possuindo-a com mais vigor. Gotas de suor brotaram-lhe pela face e ele sentiu a temperatura dela subir, junto com um grito, veio também o orgasmo, fazendo Rian a contragosto sair do aconchego do corpo dela e derramar sobre seu ventre a essência do seu gozo.
_O que houve? Perguntou ela ansiosa.
_Nada cherrie, disse ele ainda ofegante, puxando-a de encontro ao seu peito e enfiando o nariz em seus cabelos, apenas não é a hora ainda de encomendarmos um bebê.
_Oh! gemeu ela envergonhada.
Ele sorriu.
_Tolinha, acho que já não precisa ficar tão envergonhada. Não depois do que houve. A propósito, como se sente?
Ele apoiou-se no cotovelo para olhá-la.
_Sinto-me péssima, meu amor, a beira da morte. Como queria que eu me sentisse? É claro que estou bem, essa foi a melhor coisa que já fiz na vida Rian, você foi perfeito.
_Que bom, então agora já posso confessar.
_Confessar o que? Ela o olhou curiosa.
_É que nunca havia feito isso antes, quer dizer, com uma virgem.
_Oh! Eu fui sua cobaia.
_Tive medo de confessar e você sair correndo.
Ele riu um riso aberto, como não fazia há semanas.
_Seu bobo!
Ele voltou a aconchegá-la junto ao peito.
-Laura, há algo que preciso contar.
Ele tornou-se serio.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tórridos Acordes - parte X

Voltou para junto dela e aconchegou ao seu corpo, enquanto esperava que sua respiração se normalizasse.
_Você está pronta meu amor, pronta para mim.
_Eu o quero tanto Rian. Quero ser sua, inteira.
_Sabe que não poderemos voltar atrás não é?
_Sim, eu sei meu querido. Se eu tivesse dez vidas, dez vezes eu me entregaria a você.
Levando-a até o quarto, ele a deitou na cama estreita de solteiro, posicionando seu corpo sobre o dela, ela era tão pequena perto dele, tão frágil, temia machucá-la e já fazia tanto tempo que ele estivera com uma mulher...
Novamente terno, ele beijava-lhe os lábios e os cabelos, tantas vezes fantasiara aquele momento, enquanto ao lhe dar aulas curvava-se sobre suas costas. Laura entreabriu os lábios num gemido quando sentiu o contato do membro rígido dele em contato com o seu.
_Não tenha medo, amor.
_Não tenho, não é medo que sinto quando sinto seu desejo, é...
Ela não encontrou a palavra.
_Prazer ma cherrie, ele não pode esconder um sorriso de contentamento e orgulho, estava ensinando o amor, àquela garota linda que logo ele faria mulher. Você está sentindo prazer Laura, e fica tão linda assim, coberta de rubor.
Ela sorriu encabulada. Ele posicionou-se entre suas pernas, seu desejo era de urgência, mas não queria assustá-la ou machucar.
_Querida, vai machucar um pouco, mas eu prometo ser cuidadoso amor.
_Tudo bem, Marrie me explicou.
Disse ela corando e escondendo o rosto em seu ombro.
_Sapequinha.
Ele disse baixinho em seu ouvido e voltando a beijá-la, lentamente foi se encaixando dentro dela, Laura dava pequenos gemido, o corpo ansioso indo de encontro ao seu homem, logo ele sentiu a barreira do himem, forçou mais um pouco e ela deu um gritinho agudo. Ele já podia sentir o calor do corpo de Laura, seu desejo era possui-la de todo, abrigar-se em sua intimidade, mas não podia pensar só em si.
_Amor, disse-lhe suavemente, não precisamos ir até o fim, não hoje, se não quiser.
_Eu não desejo outra Rian, me faça sua, por favor.
Mais uma vez Laura inclinava o corpo, oferecendo-se à posse num instinto inato, tão natural quanto respirar.
As bocas unidas, Laura o abraçava, se insinuava provocante, ele já agüentaria muito tempo, desejava aquela mulher com todas as forças, forçou mais um pouco e sentiu a macia barreira sendo rompida, finalmente o calor de sua mulher o envolvia, moveu-se devagar, Laura ansiava por mais, uma sensação indescritível se apoderou dela quando ele começou estocar um pouco mais forte, novamente sentia-se úmida, quente, Rian sentia a mensagem inequívoca em seu sexo, o prazer de Laura fazia com que ele se movesse mais facilmente, ela agarrava-lhe os cabelos e gemia cada vez mais alto, quando sentiu que ela estava confortável com a penetração ele deu vazão a todo seu desejo, possuía sua amada com genuíno desejo, sentia seu membro massageado pelas contrações resultantes do prazer que ela estava sentindo. O corpo de Laura pedia mais, ele aumentou o ritmo, olhou para ela e seu semblante de felicidade e prazer, isso bastou para que sentisse seu próprio corpo estremecer, Laura agarrada a ele o seguia na dança ritual, tão antiga quanto a própria vida.

Tórridos Acordes - Parte IX

As mãos vacilantes dela começaram a explorar o corpo do seu amado, arrancando-lhe gemidos e suspiros, descobria com a ponta dos dedos o peito forte, o ventre peludo, e o sexo rígido. Logo o instinto a conduziu ela o acariciava com paixão e desejo, provocando–lhe gemidos e arrepios.
Mais uma vez ele a tomou nos braços e se dirigiu para outro ambiente, uma sala menor, porem mais aconchegante, onde se via a um canto, um piano de cauda. Rian cuidadosamente a colocou sobre ele.
_Deixe-me admirá-los ma belle, meus dois amores.
Laura não conseguiu disfarçar o rubor, estava completamente nua, deitada sobre a cauda do piano a pele branca contrastava com o negro do instrumento. Ele aproximou-se, as mãos percorrendo todo seu corpo.
_Tão linda meu amor, tão deliciosamente linda.
A boca quente tomou-lhe um seio, fazendo Laura gemer e arquear o corpo, instintivamente se oferecendo ao toque e a lenta sucção que ele fazia em seu mamilo, Rian continuava a acariciá-la, tocando-lhe as pernas, cintura, quadril, o ventre liso, enquanto a boca deliciava-se em sugar e beijar os lindos seios de sua amada, que ficavam cada vez rígidos ao toque as língua faminta. O calor da boca aliado aos movimentos hipnóticos em seus mamilos faziam o corpo de Laura inteiro ferver e quando a mão dele alcançou seu sexo, foi como se um raio a atravessasse. Ela gemeu alto e assustou-se com a força daquela reação.
-Está tudo bem ma petit, seu corpo está despertando para o amor, deixe-me conduzi-la ma belle, não se assuste. Eu vou cuidar de você. Embora ele falasse ao seu ouvido, era como se a voz estivesse a dezenas de metros, Laura fechou os olhos e mais uma vez entregou-se aos beijos de Rian e ao toque de sua mão no centro de seu prazer. Sentia-se úmida e morna, o que fazia com o toque se tornasse _ delicioso, ele a excitava, massageando-a, fazendo relaxar.
_Ma belle, a voz dele era um sussurro, eu quero sentir seu gosto.
_Não Rian, por favor...
A voz dela era um fraco protesto.
_Confie em mim petit, me deixe te dar prazer.
Antes que ela percebesse, ele já cobria seu ventre de beijos, Rian sentia o cheiro de desejo que emanava do corpo dela. Delicadamente afastou-lhe as pernas, descobrindo-lhe a fonte dos desejos, úmida e perfumada. A boca faminta se apossou do seu sexo e Laura se contorcia ao contato da língua experiente. Rian sugava lhe os lábios, provava-lhe o gosto, levando-a ao delírio quando finalmente sugou-lhe o ápice da feminilidade, sentiu-lhe o tremor característico, os gemidos e as contrações do seu sexo, junto com o precioso liquido que ele fez questão de sorver, eram a prova mais que evidente, ela chegara ao êxtase.

Tórriods Acordes _ Parte VIII

Laura apanhou sua capa e saiu no meio do temporal deixando-o atônito. As lagrimas se misturavam à chuva e nublavam sua visão, estava desorientada. Tropeçou em algo no meio caminho e teria ido ao chão, se não fosse amparada a tempo, viu-se içada no ar e carregada novamente para dentro.
Já na sala principal, Rian a beijava com fúria, sorvendo junto com o beijo, lágrimas e gotas de chuva.
_Nenhum homem irá possuí-la, além de mim ma belle.
Laura sorriu, o riso misturando-se as lágrimas, que agora eram de felicidade.
_Eu a amo ma petit, mais que tudo. Ao diabo com as conseqüências, eu a quero, jamais permitirei que outro te toque. Jamais.
Voltou a beijá-la com ardor, ela se entregava às caricias assim como os últimos raios de sol se entregam ao abraço da noite. Lentamente ele desabotoou o vestido, botas e combinação, deixando somente de espartilho e anáguas. Virou–a de costas e, enquanto soltava seu corpete, beijava-lhe a nuca, a curva suave do pescoço, os ombros nus. Ela sentia sua pele queimar, apesar do frio, seus seios enrijeciam à medida que o corpete os libertava.
_Você é tão linda ma belle, não sabe o quanto a desejo...
Laura flutuava embalada pelas palavras e caricias de Rian. Finalmente livre do corpete e das roupas intimas, ele virou-a para contemplá-la. Os olhos dele se estreitaram de desejo, a voz tornou-se rouca e sensual ante a visão dos seios perfeitos, a cintura estreita, o corpo frágil e muito feminino. Rian a puxou para si e voltou a beija-la enquanto massageava seus seios, os polegares detendo-se nos mamilos excitados. Laura gemia baixinho, entregando-se completamente àquela sensação maravilhosa. Seu corpo reclamou o contato quando ele se afastou para tirar suas roupas. Laura baixou os olhos e um rubor queimou suas faces. Ele sorriu, aproximando-se novamente, soprou-lhe ao ouvido:
_Tolinha, eu a amo cherry, e a quero muito, e essa, levando-lhe a pequena mão ao seu sexo excitado, é apenas a maneira como meu corpo demonstra isso. É pra você ma belle, por você, assim como seu corpo também me mostra o quanto me quer. Não precisa se envergonhar.

Tórridos Acordes - Parte VII

_Oh! Céus, entre, vai pegar um resfriado.
Ele lhe ofereceu toalhas secas, apanhou sua capa e a estendeu perto do fogo, só então se deu conta que ela chorava, envolveu-lhe o corpo tremulo em um abraço, e por um instante esqueceu da loucura que ela fizera ao ir até ele.
_Oh! Ma belle, não chore. Que maluca que voce é, maluca e linda. Não deveria..., senti tanto sua falta cherie...
Não terminou a frase, não conseguia repreende-la, queria beijá-la, abraçar seu corpo, e pelos céus, queria tomá-la em seus braços e fazer amor com ela.
Suas bocas se encontraram sedentas, ele a beijava com desejo e ternura, afagava-lhe os cabelos molhados, sentia seu corpo comprimindo o dela, Laura retribuía com cada célula do seu corpo, erguendo-se nas pontas dos pés, moldando o corpo frágil ao abraço dele, estavam ambos encharcados agora.
_Você precisa se secar ma belle. Disse, levando-a para perto do fogo.
_Eu preciso lhe dizer algo Rian, algo terrível, meus pais me comunicaram que estou noiva e me casarei em breve, eu tinha que vir, meu amor. Não posso me casar com outro Rian, não posso.
As lagrimas voltaram a rolar, e uma sombra de pesar crivou os olhos dele. Ele disse sem encará-la:
_ Seus pais sabem o que é melhor pra você Laura, tenho certeza que eles escolheram um bom marido.
_Eu não entendo, você não vai fazer nada? Como pode dizer que ama e me deixar casar com outro?
_Acredite Laura, será melhor, eu sei o que estou dizendo, não sou homem para voce.
A voz dele parecia incrivelmente dolorosa, como se fizesse um esforço terrível para pronunciar cada palavra.
Para sua surpresa, Laura levantou-se e colocou-se em frente a ele.
_Olhe pra mim Rian, para que eu me lembre que o único homem a quem amei, também foi o mais covarde que conheci. Que vai deixar a mulher a quem ama ser possuída por outro.