_Oh ma belle, se continuar me beijando assim, irá para cama sem comer.
Ela sorriu, desvencilhando-se dos braços dele.
_Não, eu estou faminta, não me lembro de ter sentido tanta fome em minha vida.
Piscando para ela, ele comentou malicioso:
_É o amor ma belle, que desperta todo tipo de apetite. Preparei um banho quente pra você, encontrará o básico, não costumo receber moças aqui. Não na ultima semana. Piscou para ela, divertido.
_Ora seu..., deixa pra lá.
Comeram o apetitoso jantar preparado por ele. Laura de fato, esquecera que havia vida fora daquela casa perdida no meio do nada.
_Rian, precisamos terminar algo que começamos na ultima vez que nos vimos.
_Será um enorme prazer ma belle, disse lhe lançando um olhar guloso e um sorriso cheio de malicia.
_Oh! Não estou falando disso!
Laura ficou completamente sem jeito, ao imaginar o que ele havia entendido.
_Da ultima vez que nos vimos, eu estava tentando resistir a você petit.
_Eu falo da musica que iríamos executar a quatro mãos, olhei a partitura e definitivamente, não a conheço.
_É que ela foi composta recentemente, ma belle, e conta a estória de um professor que se apaixona loucamente por uma aluna, jovem, bela e desejável.
_Voce...
Ela estava emocionada com aquela revelação.
_Sim, Laura, eu a compus para você. Venha comigo.
Ele a levou à sala de musica e sentou-se ao piano, havia uma partitura aberta.
_Sente-se aqui, ao meu lado.
Laura aconchegou-se a ele e examinou a partitura.
_Mas, é ela, a musica.
_Eu a estava tocando, quando ouvi uma linda garota desesperada esmurrando minha porta.
Mais uma vez ela sorriu, aquele sorriso aberto, encantador.
_Eu a invocava Laura, chamava de volta seu sorriso, seu cheiro, suas mãos delicadas. Eu a queria de volta cherrie. E você veio pra mim.
_Se continuar me falando essas coisas, não vou conseguir tocar uma nota.
Agora era ele quem sorria.
_Ora, que insaciável!
_Pare com isso Rian, protestou ela, vermelha de vergonha.
_Então, pronta?
_Sim.
Começaram a executar a musica, Laura mais uma vez se deixava levar pelas notas, era novamente aquela mulher autoconfiante e segura que costumava ser quando estava ao piano. Concentrada, seria e, ao mesmo tempo suave. Os dedos ágeis escorregavam pelo teclado.
Agora ele podia aspirar o cheiro dos cabelos, soltos, macios, descendo-lhe pelos ombros.
_Esta enferrujada cherrie. Brincou quando ela errou uma nota.
_É que meu professor fugiu de mim.
De repente ele interrompeu a musica, puxando-a para seu colo.
_Nunca mais a deixarei, juro pela minha honra querida. Agora, vamos terminar aquele outro assunto que começamos...
Novamente as bocas se uniram. O beijo era urgente, como se um longo tempo houvesse passado entre eles. Rian lhe afastava os cabelos, beijava os ombros, o rosto, para novamente se apossar dos lábios, as mãos se insinuavam por baixo da camisa e Laura gemeu quando alcançaram os seios, despertando-a mais uma vez para o desejo. Virando-a de frente para si, com as costas apoiadas no teclado, Rian começou desabotoar-lhe a camisa lentamente, já não tinha pressa, queria admirar-lhe. Era deslumbrante a visão dos seios à luz do fogo e das velas, os cabelos ondeando pelos ombros, Laura de olhos cerrados, completamente receptiva. Terminou de despi-la e era a visão mais bela de todas, a cintura estreita, o ventre liso, e sexo convidativo, a penugem clara e macia era um convite ao toque, aos beijos.
Continuou beijando-lhe o pescoço, o colo, até alcançar os seios rijos, roçando os lábios, aponta do nariz, Laura gemia muito baixo, quase suspiros, ele ouvia seu coração pulsar acelerado, enquanto as mãos desciam pelas costas e afagavam–lhe os cabelos. Finalmente a boca capturou um mamilo, e aos movimentos da língua dele, Laura sentiu o mundo girar. Rian sugava-lhe os seios, contornava-os com a língua ávida, desenhava-lhe com a boca as formas sutis. Ela o segurava pelos cabelos, movia o corpo em busca do toque e dos beijos de Rian, seus gemidos aumentaram quando ele a tocou na intimidade febril.
_Eu a quero ma belle!
Laura o ajudou a livra-se das roupas, também ela ansiosa pela posse, sentia seu corpo queimar, já começava reconhecer os sinais do desejo.
Ele a posicionou em colo, enquanto a possuía delicadamente, Laura ansiava por mais, comprimia o corpo contra ele, intuitivamente o buscava.
_Calma ma belle, sussurou-lhe ao ouvido, é uma delicia senti-la assim, sedenta, mas não queremos que se machuque.
Lentamente a puxou para si, suspirando de satisfação ao sentir-se completamente dentro dela, a visão de Laura sobre seu corpo era alucinante, o jeito como ela se movia, o balanço dos seus cabelos. Rian a segurou pelo quadril e começou a conduzi-la e, logo pode concluir que ela era uma excelente aluna, não só de piano. Logo ela controlava seus próprios movimentos. Buscando-o, envolvendo-o. ele se esforçava para controlar o desejo, queria amá-la demoradamente. A provocava, beijava seus seios, acariciava sua cintura, a segurava com firmeza contra seu corpo. Não demorou para que juntos atingissem o orgasmo.